CAIO DO VALLE
Os trólebus de São Paulo vão mudar de visual. A partir de hoje, os novos modelos que passarem a circular nas 11 linhas de ônibus elétricos da cidade terão pintura vermelha na maior parte da lataria. Esses veículos também apresentam portas mais largas e pisos rebaixados, que facilitam o embarque. No total, 27 novas unidades serão entregues hoje – e devem ocupar gradativamente as ruas nas próximas semanas.
Esses carros substituirão ônibus em operação, já que a frota de trólebus é muito antiga. No ano passado, por exemplo, a idade média dos veículos era de 22 anos. Ainda é possível encontrar alguns fabricados no início da década de 1980.
Renovar 70% do universo de 190 trólebus da capital é uma das metas da gestão Gilberto Kassab (PSD) até o fim deste ano. Porém, o serviço segue devagar. Até agora, somados os atuais veículos novos, somente 41 foram entregues.
O problema é que, apesar das suas vantagens ambientais – não emitem poluentes e seus ruídos são muito baixos –, os trólebus velhos contam com menos lixeiras e botões para acionar a parada. Eles também estão menos preparados para receber pessoas com mobilidade reduzida. Alguns têm vidros riscados. Com os novos veículos, que têm 12 e 15 metros de extensão, tais percalços são superados.
Foto : Adamo Bazani
De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura responsável por gerenciar o transporte público na capital, embora a renovação tenha sido iniciada em 2009, “houve dificuldades para encontrar fabricantes que pudessem fornecer os veículos dentro das especificações exigidas”. A primeira fabricante pediu concordata e não entregou as novas unidades para o Consórcio Leste 4, que opera as linhas onde circulam os trólebus – boa parte delas na zona leste e no centro.
A situação, informa a SPTrans, só foi normalizada no ano passado, “quando a substituição dos veículos antigos voltou a ser feita”. Segundo a estatal, a frota de 190 trólebus, na comparação com a mesma quantidade de veículos movidos a diesel, garante, a cada mês, que 1,5 milhão de quilos de gás carbônico deixem de ser despejados na atmosfera da cidade.
Rede – Apesar das características positivas dos trólebus, o sistema de ônibus elétricos da capital foi se tornando obsoleto nas últimas décadas. Várias linhas foram extintas e substituídas por carros movidos a combustão, que são mais barulhentos e com fontes de gases nocivos. Para se ter uma ideia, atualmente os trólebus correspondem a pouco mais de 1% da frota de coletivos da SPTrans. Devido ao sucateamento, são relativamente frequentes as quedas de energia no sistema. Além disso, os remendos nos 201,4 km de cabos aéreos favorecem que as hastes que ligam os ônibus à rede caiam. A SPTrans contratou uma empresa para trocar 162,5 km desses fios. Com isso, espera-se que a solução de ocorrências com trólebus tenha o seu tempo reduzido, melhorando a situação dos passageiros e do trânsito.
RETIRADO DO BLOG ESTADÃO(JORNAL DA TARDE)
Os trólebus de São Paulo vão mudar de visual. A partir de hoje, os novos modelos que passarem a circular nas 11 linhas de ônibus elétricos da cidade terão pintura vermelha na maior parte da lataria. Esses veículos também apresentam portas mais largas e pisos rebaixados, que facilitam o embarque. No total, 27 novas unidades serão entregues hoje – e devem ocupar gradativamente as ruas nas próximas semanas.
Esses carros substituirão ônibus em operação, já que a frota de trólebus é muito antiga. No ano passado, por exemplo, a idade média dos veículos era de 22 anos. Ainda é possível encontrar alguns fabricados no início da década de 1980.
Renovar 70% do universo de 190 trólebus da capital é uma das metas da gestão Gilberto Kassab (PSD) até o fim deste ano. Porém, o serviço segue devagar. Até agora, somados os atuais veículos novos, somente 41 foram entregues.
O problema é que, apesar das suas vantagens ambientais – não emitem poluentes e seus ruídos são muito baixos –, os trólebus velhos contam com menos lixeiras e botões para acionar a parada. Eles também estão menos preparados para receber pessoas com mobilidade reduzida. Alguns têm vidros riscados. Com os novos veículos, que têm 12 e 15 metros de extensão, tais percalços são superados.
Foto : Adamo Bazani
De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa da Prefeitura responsável por gerenciar o transporte público na capital, embora a renovação tenha sido iniciada em 2009, “houve dificuldades para encontrar fabricantes que pudessem fornecer os veículos dentro das especificações exigidas”. A primeira fabricante pediu concordata e não entregou as novas unidades para o Consórcio Leste 4, que opera as linhas onde circulam os trólebus – boa parte delas na zona leste e no centro.
A situação, informa a SPTrans, só foi normalizada no ano passado, “quando a substituição dos veículos antigos voltou a ser feita”. Segundo a estatal, a frota de 190 trólebus, na comparação com a mesma quantidade de veículos movidos a diesel, garante, a cada mês, que 1,5 milhão de quilos de gás carbônico deixem de ser despejados na atmosfera da cidade.
Rede – Apesar das características positivas dos trólebus, o sistema de ônibus elétricos da capital foi se tornando obsoleto nas últimas décadas. Várias linhas foram extintas e substituídas por carros movidos a combustão, que são mais barulhentos e com fontes de gases nocivos. Para se ter uma ideia, atualmente os trólebus correspondem a pouco mais de 1% da frota de coletivos da SPTrans. Devido ao sucateamento, são relativamente frequentes as quedas de energia no sistema. Além disso, os remendos nos 201,4 km de cabos aéreos favorecem que as hastes que ligam os ônibus à rede caiam. A SPTrans contratou uma empresa para trocar 162,5 km desses fios. Com isso, espera-se que a solução de ocorrências com trólebus tenha o seu tempo reduzido, melhorando a situação dos passageiros e do trânsito.
RETIRADO DO BLOG ESTADÃO(JORNAL DA TARDE)
Ótimo POST!!!!
ResponderExcluirFicaram muito bons os novos visuais dos Tróleis de Sampa!