Quem nunca ouviu falar ou viu uma carroceria histórica brasileira ? Por isso,resolvemos mostrar para quem não a conheço,ou para quem quiser conhcer mais,a hisótia de cada carroceria,que fizeram e fazem história,a primeira será a CMA , Companhia Manufatureira Auxiliar.
Carrocerias que fizeram e fazem história - C.M.A
Em 16 de março de 1983, a Cometa começa a operar a C.M.A. - Companhia Manufatureira Auxiliar - e a produzir seus ônibus . Começou a série de veículos "Flecha Azul", que foi até o Flecha Azul VIII. A linha tinha os mesmos traços do Dinossauro, porém com pequenas alterações estéticas interna/externamente, bem como redesenhadas as estruturas da carroceria.
Em 1984, surge o primeiro Flecha Azul Automático, prefixo 5223, com chassi BR-116 e caixa Scania eletro-automática, importada da suécia. O sucesso na operação deste veículo resultou no surgimento, ainda no final de 1984, da série 53, denominada Flecha Azul Automático.
Em 1985, surge o Flecha Azul II, com a pintura original que foi mantida inalterada pela empresa até 2003. Recebeu acréscimo de 20 cm em sua altura total e na altura do para-brisa, e incorporou nova disposição das poltronas, de modo que nenhuma destas ficasse alojada frente às colunas das janelas, para que os passageiros em sua totalidade pudessem desfrutar de boa visão para fora do veículo.
Em [1991], o Flecha Azul incorpora o novo chassi K-113 da Scania. A posição da alavanca de câmbio passa a ser mais afastada do painel, sendo que a alavanca pode ser mantida em posição reta, ao contrário da alavanca do chassi K-112, que era curvada. Os bancos passam a ser de couro no encosto e courvin preto nas laterais e traseiras, e o ônibus recebe novos acabamentos internos, adotando o carpete cinza escuro como revestimento interno. Dois carros, 6311 e 6313, foram equipados diferenciadamente com itens até então inéditos para a companhia. O carro 6311 era o primeiro Flecha Azul a testar as rodas de alumínio para pneus com câmara, da Alcoa, e o carro 6313, além deste opcional, também era equipado com câmbio de 10 marchas similar ao do caminhão Scania, e por isso foi apelidado de 'CARRETA', pelos motoristas da companhia.

No mesmo ano de 1993, surge o Flecha Azul III. O veículo passa a ter seis janelas em sua extensão total, sendo que são retiradas as pequenas janelas seguintes à do motorista e da porta. O veículo passa a ter plenamente 46 lugares, todos com área envidraçada móvel privilegiada, sendo que nenhuma poltrona fica sem ter uma janela que possa ser aberta.
Em 1995 é apresentado o Flecha Azul IV, que mantém os itens do Flecha Azul III, e incorpora as rodas de alumínio para pneus com câmara, da Alcoa, na época um dos modelos mais caros de rodas em alumínio comercializados no Brasil. Em dezembro de 1995, o Flecha Azul passa a contar com um vidro inferior na porta, para auxiliar o motorista nas operações de estacionamento, com melhor visibilidade da calçada ou da plataforma.
Em 1996, surgem o Flecha Azul V, incorporando as inovações do Flecha Azul IV em sua última série. De carona, vem a série Flecha Azul VI Leito, com ar condicionado ecológico da Thermo King, o Thermo King Super D-3, de 110.000 btus, com controle eletrônico de temperatura. Foram 10 carros equipados com este ar, do carro 9000 ao 9009. A segunda versão, denominada Flecha Azul VI B leito, teve 15 carros, sendo numerados de 9010 a 9025, sendo que o último carro fabricado em 1996 foi o 9016. Em 1997 foram produzidos os carros 9017 a 9025. O ar condicionado do modelo VI B era o Thermo King LRT, com controle digital, de 110.000 btus.
Ainda em 1996, surge a série Flecha Azul VII, a partir do carro 7119, com uma inovação: as novas poltronas de pistão à gás, com braços móveis, que eram fornecidas por outro antigo parceiro, a companhia Teperman de Estofamentos, esta por sua vez adquirida pela multinacional Grammer.

Em 1999, a CMA produz seu dois últimos Flecha Azul, sob os prefixos 7455 e 7501, respectivamente um K-113 CLB 360, o último chassi com motor equipamento com injeção mecânica diesel, e um K-124 IB 420, com câmbio automático Scania Opticruise. Por muitos anos, o 7501 foi o único ônibus no Brasil a ter este câmbio, e até hoje é o ônibus brasileiro com melhor relação peso‐potência e rendimento em cruzeiro e serras, por ter a carroceria extremamente leve e potência adicional.

Em [2001], após saída de um dos herdeiros do Major Tito Mascioli da sociedade da empresa, a companhia acabou sendo adquirida pelo grupo JCA, controlador de empresas como [Auto Viação Catarinense], Rápido Ribeirão Preto, [Auto Viação 1001], [Expresso Do Sul]entre outras empresas. A partir desta fase transitória de comando, a empresa passou a adquirir carrocerias da [Marcopolo], um dos mais tradicionais fabricantes de carrocerias, sendo que a CMA continuou operando até o primeiro semestre de [2002], para concluir a produção dos Estrelões, cujos chassis já se encontravam aguardando encarroçamento. Como a encarroçadora não havia sido incluída na negociação, continuou fornecendo apenas peças de reposição.
E hoje,vemos os Flechas(C.M.A)ainda rodando pelo Brasil,ou pela Cometa,mais conhecida pelos seus carros fábricados em sua própria garagem,ou por outras empresas.
Fonte : Busólogos Brasil e Wikipédia
Fotos : Acervo Auto Viação Catarinense(Artur Velter)
Leonel Gomes
Evandro Silva
Alessandro Alves
Helgrim Helcatur
Diogo Tomaz.
Grato pelo envio das fotos.
Não deixe de ler a póxima parte,que contará a História dos Tecnobus(Tribus).
tive a sorte de trabalhar com uma maquina dessa....era muito bom....bela materia
ResponderExcluirVoce é d+,muito obrigado por isso
Excluirdnlmdvsdghgds
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