segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Carrocerias que fizeram e fazem história : Diplomata



Modelo durou cerca de 30 anos, com diferentes versões, e foi considerado um dos marcos para o desenvolvimento do transporte rodoviário



Quem nunca quis andar em um Diplomata , ou ainda sonha em andar dentro de um Magnata , muito conhecido na rota Rio x SP ? Por isso,vamos explicar um pouco mais sobre este belo e confortável veículo , em mais uma da série : CARROCERIAS QUE FIZERAM OU FAZEM HISTÓRIA
Diplomata 310, da Expresso Brasileiro, na linah entre o ABC Paulista e o Terminal Rodoviário do Tietê. Modelo era flexível a vários tipos de chassi e a versão foi muito utilizada a partir dos anos de 1980 em linhas rodoviárias, de fretamento e urbanas seletivas. Foto: Mário dos Santos Custódio – Texto: Adamo Bazani
Diplomata é aquele que representa e que é incumbido de estabelecer e manter relações. No seu trabalho, ele pode apresentar não só uma postura de quem representa, mas tem o traquejo de trazer inovações nos diversos tipos de relações.
Desde a Idade Média, os países já tinham seus diplomatas, que conseguiam estabelecer diálogos que podiam evitar até grandes guerras.
Os diplomatas tiveram e têm o papel fundamental na modernização da política internacional e até nos novos rumos das relações não só entre países, mas entre pessoas.
Na história dos transportes do Brasil não foi diferente. A indústria de ônibus, pela marca Nielson, atualmente Busscar, teve um modelo que não só representou a empresa, mas a evolução dos transportes rodoviários. Era o Diplomata.
As estradas brasileiras tiveram um ônibus Diplomata no final dos anos 50. Na verdade eram os Flxible VL 100, que foram importados pela Expresso Brasileiro dos Estados Unidos para concorrer com os ônibus GM PD 4104 da Viação Cometa, na disputada linha Rio – São Paulo.
A ligação sempre foi a de maior demanda de passageiros, pela importância econômica e número populacional das duas capitais e das cidades que cresciam ao longo do trajeto entre elas.
Liderar a linha Rio – São Paulo significaria além de lucros, ter reconhecimento nacional e oportunidades de crescimento em diversas outras regiões e linhas, até nas menos lucrativas que teriam eventuais perdas cobertas pelo alto faturamento da ligação mais próspera.
Os Flxible VL 100, com suspensão a ar, direção hidráulica, ar condicionado e vidros Ray-ban , ficaram mais de dois anos retidos no Porto de Santos. Eram 30 unidades. Esse foi um golpe para a Expresso Brasileiro, que tinha feito grandes investimentos e até vendido ônibus que operava para fazer a compra. Há praticamente um consenso de que a importação foi barrada por influência dos representantes da Viação Cometa, na época, entre autoridades nacionais, para desestruturar a concorrente. E foi justamente o que ocorreu. Além de se distanciar da liderança, a Expresso Brasileiro teve de arcar com os custos para a liberação dos veículos e repará-los, afinal, tiveram problemas mecânicos por ficarem parados por mais de dois anos. A justificativa oficial era que o presidente Juscelino Kubitscheck tinha determinado o incentivo à indústria nacional e colocado uma série de restrições às importações, justamente para forçar o consumo do produto brasileiro. Para tentar driblar a fiscalização, a Expresso Brasileiro teria importado os Flxible com documentos de produtos náuticos, que sofriam menos tributos e dificuldades.


Diplomata articulado foi um dos primeiros modelos deste porte para linhas rodoviárias. Apesar de não ter pernanecido no mercado, o articulado foi considerado uma das inovações para o mercado rodoviário. Foto: Cristián Arévalo – Texto: Adamo Bazani
Mas quando finalmente os Flxible ganharam as estradas, chamaram a atenção e se destacaram pelo modelo inovador e o desempenho. O teto de dois planos, com uma caída, mais para a parte da frente da carroceria e o conforto faziam jus a admiração que despertaram. O motor era o mesmo dos Morubixaba, Detroit Diesel 6-71, mas o sistema com 5 marchas fazia com que o rendimento fosse maior.
O veículo ganhou o apelido de Diplomata, pela sua imponência e sensação de classe.
Mas o Diplomata tipicamente brasileiro surgiu em 1961, uma resposta da Nielson a exigência de produtos diferenciados.
Essa exigência tem explicação no contexto político e econômico. Por mais que crescesse, a indústria nacional ainda não tinha a excelência operacional, de conforto e de design dos produtos internacionais na época.
Mas a política criada a partir do Governo de Juscelino Kubitscheck de incentivar a produção dentro do país, não necessariamente da indústria brasileira, pois principalmente no setor automotivo, os grandes investimentos eram de empresas internacionais, tornava as importações impossíveis, inclusive a de ônibus.
Grandes empresas de transportes rodoviários começaram a pressionar a indústria nacional a oferecer produtos mais aprimorados, como os que importavam anteriormente, a exemplo da Expresso Brasileiro e Cometa.
Encarroçadoras como Striuli, Ciferal, Nicola/Marcopolo e Nielson/Busscar correram para fazer ônibus de qualidade e que poderiam ser os diferenciais na escolha de determinada empresa pelos passageiros.
Nesta época, até mesmo pela prática da Cometa em concorrer oferecendo ônibus diferenciados, a indústria brasileira começou a entender que o passageiro entende sim de ônibus e escolhe os modelos. Ele pode não saber dos detalhes técnicos ou até mesmo dos nomes dos modelos, mas sabe o que é mais confortável e o que o leva ao destino com maior rapidez e segurança.
A exemplo de seu xará internacional, o Diplomata Brasileiro da Nielson, lançado em 1961 tinha o teto em dois níveis.
O modelo moderno, com as janelas inclinadas, mesclando linhas retas e angulares e grades com frisos cromados representavam uma evolução no mercado. Além destes aspectos, a indústria de ônibus brasileira seguiu os exemplos de estrutura do Diplomata, com materiais mais sofisticados para a categoria de serviços que era destinado, mas de manutenção simples. Alguns materiais como alumínio e fibras eram utilizados também para deixar o veículo mais leve e quanto menos peso o motor tiver de carregar, melhor será seu desempenho e maior sua velocidade, mesmo em situações mais exigentes.


Diplomata 70. Na propaganda, Nielson já destacava que tanto quanto a qualidade, o conforto e a beleza eram itens de suma importância. Já nesta época, a indústria percebia que o passageiro poderia não entender de nomes de modelos e dados técnicos, mas exigia um ônibus agradável e bonito. Foto: Acervo Busscar. Texto: Adamo Bazani
No ano de 1968, ainda mais requintado, era lançada no Salão do Automóvel, no Ibirapuera, na Capital Paulista, uma nova versão do modelo.
Os detalhes cromados aumentavam assim como o espaço interno do veículo.
O modelo apresentado no Salão do Automóvel foi encarroçado sobre plataforma com mecânica Magirus Deutz.
Dois anos depois, com uma área envidraçada maior, tendência que já estava se instalando no mercado de urbanos e se estabeleceria no rodoviário, privilegiando a visibilidade, era lançado o Diploamta 70, em 1970.
A Nielson sabia que oferecer um ônibus diferenciado era sinônimo de retorno para o frotista que investiu na aquisição deste veículo, cujo valor final era maior que de outros ônibus mais simples. Por isso, numa peça publicitária de lançamento do modelo, a encarroçadora escreve a palavra resultado com um enorme cifrão no lugar da letra R.
Dizia o texto:
O DIPLOMATA “70” ESTÁ RODANDO!
E rodando nas estradas com mais beleza, qualidade e muito mais conforto.
Ofereça você também o serviço Diplomata 70 e fique tranqüilo …
O resultado será seu…
Observe na peça publicitária a preocupação em destacar a qualidade do ônibus, o que todo o empresário quer, mas com a mesma importância da qualidade, são colocados aspectos como a beleza e o conforto. Pontos que o passageiro quer. E como o passageiro é cliente do frotista e na época podia muito mais escolher os serviços, seu desejo também era o do empresário de ônibus. Vale ressaltar que nesta ocasião já era grande a concentração de mercado por grupos poderosos em determinadas linhas. Mas essa concentração era menor que atualmente, quando várias viações fazem as mesmas linhas rodoviárias, porém pertencendo a poucos e mais fortes grupos empresariais dos transportes.
No ano de 1972, pensando em ampliar a carteira de clientes, a Nielson oferece mais versões do Diplomata. Havia, por exemplo, 4 tipos de serviços e poltronas para o modelo.
- rodoviário, com poltronas reclináveis
- turismo com poltronas reclináveis
- semi-leito
- leito.
O aumento populacional e das necessidades dos deslocamentos entre cidades, algumas cresciam e outras viravam cidades dormitórios, exigiam uma oferta maior de serviço de ônibus e uma demanda mais elevada para a indústria.
Somado a isso, a estratégia da Nielson em oferecer mais versões do Diplomata fazia com que as vendas aumentassem a cada ano e mais que dobrassem num período de 5 anos.


Diplomata Pioneiro, modelo era tão resistente, próprio para linhas de trajeto irregular, que ainda podem ser vistos percorrendo os caminhos difícies de muitas ligações brasieiras. Foto: Alex da Silva Rodrigues – Texto: Adamo Bazani
O pesquisador Waldemar Correa Stiel, no seu livro: “Ônibus, uma história do transporte coletivo e do desenvolvimento urano do Brasil” revela o número de vendas de Diplomatas entre os anos de 1967 e 1973:
1967 – 68 carrocerias
1968 – 84 ônibus
1969 – 100 unidades
1970 – 101 veículos
1971 – 136 ônibus
1972 – 203 carros
1973 – 251 Diplomatas.
O crescimento era notório e nos cerca de 30 anos de Diplomata, o modelo, mudado ao longo do tempo representou uma das maiores vendas de ônibus de turismo e rodoviários do país.
De acordo com a própria Busscar, marca da Nielson desde 1990, o Diplomata foi evoluindo no design, nas aplicações de materiais e na diversidade de modelos lançados em um mesmo ano.
Em 1974, foi lançado o Diplomata JO, também para aplicações rodoviárias. A versão já apresentava uma nova tendência: teto de dois níveis, só que com a caída mais para a frente do veículo e mais discreta.
No ano de 1978, o Brasil entrava na era dos ônibus articulados, depois de várias tentativas de veículos rodoviários para maior demanda, como o papa-fila nos anos de 1950, uma carroceria de ônibus puxada por um cavalo mecânico de caminhão, como se fosse uma carreta de passageiros, e o Romeu e Julieta, da Marcopolo, que era um ônibus convencional puxando um reboque para passageiros, nos anos de 1970.
O primeiro ônibus articulado brasileiro foi um Scania S 111, carroceria Caio Gabriela, em 1978, para serviços urbanos.
Também em 1978, a Nielson apresentava um dos primeiro articulados rodoviários brasileiros, modelo Diplomata, usado por várias empresas nacionalmente conhecidas, como a Auto Viação Catarinense.
No ano de 1979, uma nova geração de Diplomata com visual renovado e moderno.
Era a série 260 que foi sucesso absoluto. Pelas inovações que trazia e pelo momento de crescimento do transporte rodoviário.
Apesar da inflação que corroia os ganhos das empresas dos trabalhadores, os principais clientes das empresas de ônibus, e das próprias companhias, que não podiam reajustar as tarifas na mesma proporção dos custos, senão afugentariam mais ainda os passageiros e poderiam interferir na imagem política dos responsáveis pela autorização dos aumentos das passagens, as empresas tinham de renovar as frotas. Isso sem contar no aumento da importância entre algumas ligações rodoviárias e de fretamento voltado principalmente para a indústria.
Alguns apelidaram o Diplomata se “sete quedas”, isso porque, no teto na parte traseira, havia uma elevação comporta por espécie de degraus e na frente uma queda no teto com degraus também que somadas fariam “sete quedas”.
Nesta época, o Diplomata apresentava várias diferenças em relação ao pioneiro da Nielson, de 1961. Mas mantinha alguns elementos, como o teto em diferentes níveis, a boa área envidraçada privilegiando a visibilidade e a riqueza de detalhes estéticos.
A carroceria era mais “limpa” é verdade, mas ainda mantinha a classe dos primeiros modelos, com várias alterações.
Em 1983 surge a Série 300 dos Diplomatas.
Esta série foi marcada pela variedade de versões e a flexibilidade do modelo.
A versão mais simples era do Diplomata 310, usada para serviços de fretamento, linhas regulares rodoviárias de pequena e média distância e linhas seletivas intermunicipais.
É difícil saber qual cidade não teve um Diplomata 310 circulando.
Esta série de Diplomatas poderia ser encarroçada sobre a mais ampla gama de chassis.
Em linhas seletivas, várias empresas, como a Expresso Brasileiro, usavam Diplomata 310 sobre chassi Mercedes Benz OF 1113, com motor dianteiro. A empresa fazia a linha Ribeirão Pires – Mauá – Santo André – São Caetano do Sul – São Paulo – Terminal Rodoviário do Tietê.
Para se ter uma idéia da durabilidade do Diplomata, alguns 310 que pertenceram a Expresso Brasileiro desde os anos de 1980, ainda rodavam na mesma linha com a pintura da Transguarulhense, que assumiu os serviços, no início dos anos 2000.
A Eucatur era outra empresa cliente de Nielson Diplomata. Em 2010, ainda estava em operação, na companhia paranaense um Diplomata Pioneiro, o veículo foi projetado para enfrentar trajetos difíceis, com desníveis, estradas de terra e atoleiros. Era encarroçado sobre chassi elevado, com maior distância entre o assoalho do ônibus e o solo. Esse Diplomata “off road” era chamado de Diplomata Pioneiro. E para um ônibus que opera nestas condições severas durar quase 30 anos é que a carroceria é boa mesmo. Outras empresas mantinham há atem bem pouco tempo modelos de Diplomata para serem colocados em plataformas elevadas, como a Real Norte, do Nordeste, cujas linhas também enfrentam trajetos difíceis.
Em 1984 surgia um gigante das estradas, que chamava a atenção pela beleza, luxo e altura.
Preparado especialmente para serviços de luxo, como rodoviários de longa distância, fretamentos especiais e turismo de alta classe, o Diplomata 380 marcava época.
Parecia um ônibus de dois andares visto por fora.
O ônibus chegava a 3,91 metros de altura e os passageiros ficavam confortavelmente num piso superior ao do motorista.
Diversas empresas tiveram o modelo que logo foi sensação.
Mas novamente, a Expresso Brasileiro imortalizaria um Diplomata. Depois de lutar bravamente na linha entre Rio – São Paulo com o Diplomata apelidado de Comanche, nas linhas seletivas o ABC com o simpático 310, era a vez do Diplomata 380 ganhar uma personalidade única na Expresso que batizou o modelo em sua frota de Magnata.


O Diplomata ainda pode ser visto em serviços particulares e de fretamento. Carroceria é resistenge e foi feita para durar muito. Foto: AdamoBazani – Texto: Adamo Bazani
Foi uma reação oportuna da empresa para continuar a ter uma importante fatia do mercado da lucrativa linha São Paulo – Rio de Janeiro.
Havia passageiros que só queriam andar no Magnata. Isso sem contar que não era qualquer motorista da empresa que pegava o gigante das estradas.
Os seis faróis na frente, redondos, grandes, e as 4 lanternas quadradonas atrás, harmonizavam um conjunto que mesclava imponência, elegância e robustez.
Na linha Rio – São Paulo, mesmo depois de cerca de 30 anos, a Magnata ainda pode ser visto na viagem noturna e ainda tem gente que procura por ele.
Diferentemente do que ocorre atualmente com vários produtos, o Diplomata era feito para durar E até hoje, claro, com o passar do tempo vão ficando mais raros, podem ser vistos veículos de várias versões do modelo.
Tantas foram as versões que o Diplomata acabou atuando em vários nichos do mercado rodoviário e sendo um dos principais produtos da história dos transporte..
Em resumo, foram as seguintes séries e modelos:
Nielson Diplomata
Nielson Diplomata 1968
Nielson Diplomata 70
Nielson Diplomata JO
Nielson Diplomata BR
Nielson Diplomata Airbus
Nielson Diplomata Articulado
Nielson Diplomata Pioneiro
Nielson Diplomata 2.60
Nielson Diplomata 260 Super
Nielson Diplomata 310, 330, 350, 380

O Diplomata foi reponsável também por dar passagem para uma nova marca. Por decisão estratégica da família Nielson e pensando nas questões concernentes à segurança pessoal, em 1990, os responsáveispela encarroçadora lançariam oficialmente a marca Buuscar. Inicilamente Busscar – Nielson, para associar a nova marca à tradição e à qualidade dos produtos da Nielson, que logo assumiria o único posto de identificação da mepresa.
No início dos anos de 1990, a família Diplomata deixaria caminho aberto para os modelos El Buss e Jum – Buss, que logo assumiriam o catálogo de produtos rodoviários da empresa.
Mas como todo Diplomata tem a missão de representar, o Diplomata da Nielson representou muitoi mais que uma marca.


Diplomata Pioeneiro sobre chassi Mercede Benz OF 1313. Com altura bem maior em relação ao solo, comparando com ônibus convencionais, o modelo chegou a ter um papel social, em servir áreas de acesso limitado e que só baralhadores poderiam chegar. Foto:Tôni Cristian – Texto: Adamo Bazani
Foi responsável direto não só na Nielson, mas em toda a indústria, nacional, por inovações que tornaram o mercado produtor de ônibus um dos mais respeitads do mundo. Ele nasceu para atender uma tendência e acabou determinado estilos, não só de design, como também de métodos de fabricação.
Logo se flexibilizou às diversas necessidades dos operadores. Vivenciou momentos de evolução da indústria de chassis, sendo que uma mesma série foi utilizada para diferentes modelos de plataforma de cada montadora. Assim, foi contemporâneo às transições de chassis da Scania, Mercedes Benz, Volvo. Às vezes essas montadoras mudavam de modelos e o Diplomata estava prointo para encarroçá-los, mesmo ainda sendo de série antiga.
Assim, a carroceria se adaptava para ter rodasmais à frente, balanço traseiro maiores ou menores, chassis com grande ou pequena distância do solo, mais largos, mais compridos, entre outras alterações que como um vedadeiro Diplomata, o ônibus da Nielson dava solução sem geraer nenhum confirto.
E a exemplo de um diplomata, o modelo tinha classe, o que o fazia, desde suas versões mais simples até às mais luxuosas, abrilhantar os caminhos por onde passasse.
Este foi o Diplomata, modelo erterno para quem apreciava conforto e qualidade, mesmo sem entender da parte técnica ou dos nomes dos ônibus.
Adamo Bazani e Busólogos Brasil













 Com está postagem , encerramos nossa série :  Carrocerias que fizeram e fazem história , esperamos que tenham gostado muito , e muito obrigado a    todos que acompanharam.





2 comentários:

  1. Gostei muito desta postagem, sou fãzaço dos Diplomatas, e os da Expresso Brasileiro, são os mais lindos, Máquinas de Verdade!!!

    Visitem se possível: http://executivebus.blogspot.com/

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  2. Sou fã número um dos Diplomatas 389 da Expresso Brasileiro,morei proximo a garagem em Bonsucesso RJ e oeguei muita carona com os motoristas para ir e vir da Rodoviária Novo Rio e era um orgulho andar naqueles ônibus lindos,bemcuidados e confortáveis. Adorei a postagem no blog e espero que os anos passem e alguém cuide desta história das estradas e do ônibus no Brasil.

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