Motoristas e Cobradores de Curitiba e Região Metropolitana que fazem parte da RIT – Rede Integrada de Transporte decidiram há pouco manter a greve que teve início na madrugada desta terça-feira, dia 14 de fevereiro de 2012.
Inicialmente, o Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana reivindicava um reajuste de 40% nos salários e de cerca de 200% no valor do vale alimentação. Os empresários representados pelo Setransp – Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana apresentaram 7% de aumento, representando 5,7% de correção do acumulado de inflação e 1,3% de ganho real.
A categoria esperava conseguir pelo menos 10,5% de elevação salarial, mas o desembargador, Altino Pedrozo dos Santos, do TRT – Tribunal Regional do Trabalho – em Curitiba propôs um índice de reajuste de 8%. O percentual se aproximou do proposto pelos empresários e bem abaixo do pedido pelos trabalhadores.
Com a manutenção da greve, o Tribunal determinou um novo percentual de frota operante. Terão de estar nas ruas, 70% dos ônibus nos horários de pico que compreendem o início da manhã das 05h00 às 08h30 e final da tarde, das 17h00 às 19h30. Nos demais horários, a frota deve ser de 50%.
Caso o sindicato não cumpra a decisão vai ser submetido a uma multa diária de R$ 100 mil.
Nesta terça-feira, o sindicato dos trabalhadores descumpriu determinação judicial de 80% de ônibus no pico e 60% nas demais faixas de horário. O Sindimoc alegou que não sabia a quantidade exata de ônibus que representariam estes percentuais, alegação que foi contestada pela Urbs – Urbanização de Curitiba S.A, empresa que gerencia os transportes na Capital e cidades próximas. Segundo a Urbs, seria fácil calcular o número com base nos registros de frota que qualquer empresa possui.
A greve prejudicou nesta terça-feira 2,5 milhões de pessoas que usam os ônibus que prestam serviços na RIT, entre eles convencionais, em corredores e de linhas rápidas, conhecidos como “ligeirinhos”.
A categoria também reivindicava um aumento no vale-alimentação de 200%, mas a Justiça propôs reajuste menor.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte : Blog Ponto de Ônibus
Inicialmente, o Sindimoc – Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana reivindicava um reajuste de 40% nos salários e de cerca de 200% no valor do vale alimentação. Os empresários representados pelo Setransp – Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana apresentaram 7% de aumento, representando 5,7% de correção do acumulado de inflação e 1,3% de ganho real.
A categoria esperava conseguir pelo menos 10,5% de elevação salarial, mas o desembargador, Altino Pedrozo dos Santos, do TRT – Tribunal Regional do Trabalho – em Curitiba propôs um índice de reajuste de 8%. O percentual se aproximou do proposto pelos empresários e bem abaixo do pedido pelos trabalhadores.
Com a manutenção da greve, o Tribunal determinou um novo percentual de frota operante. Terão de estar nas ruas, 70% dos ônibus nos horários de pico que compreendem o início da manhã das 05h00 às 08h30 e final da tarde, das 17h00 às 19h30. Nos demais horários, a frota deve ser de 50%.
Caso o sindicato não cumpra a decisão vai ser submetido a uma multa diária de R$ 100 mil.
Nesta terça-feira, o sindicato dos trabalhadores descumpriu determinação judicial de 80% de ônibus no pico e 60% nas demais faixas de horário. O Sindimoc alegou que não sabia a quantidade exata de ônibus que representariam estes percentuais, alegação que foi contestada pela Urbs – Urbanização de Curitiba S.A, empresa que gerencia os transportes na Capital e cidades próximas. Segundo a Urbs, seria fácil calcular o número com base nos registros de frota que qualquer empresa possui.
A greve prejudicou nesta terça-feira 2,5 milhões de pessoas que usam os ônibus que prestam serviços na RIT, entre eles convencionais, em corredores e de linhas rápidas, conhecidos como “ligeirinhos”.
A categoria também reivindicava um aumento no vale-alimentação de 200%, mas a Justiça propôs reajuste menor.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte : Blog Ponto de Ônibus
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