FLORIANÓPOLIS - No tabuleiro de negociações entre trabalhadores e patrões do transporte público de Florianópolis, nenhuma peça foi movida no fim de semana. Com isso, o cenário continua o mesmo para os passageiros: possibilidade de paralisações-relâmpagos por parte dos sindicalistas, sem aviso prévio. Foi o que aconteceu na quinta-feira.
Para os passageiros, o consolo é que o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Urbano de Passageiros da Região Metropolitana (Sintraturb) garante que as paralisações não acontecerão em horário de pico. Um dos pontos polêmicos da negociação é o fim da jornada de três horas para alguns trabalhadores em horários de pico. Os empresários dizem que o sistema está saturado e que não tem como atender ao pedido.
As paralisações costumam ser uma tática dos trabalhadores e já aconteceram em anos anteriores. Mas a medida causa transtornos na cidade, já problemática em relação à mobilidade urbana. Na última quinta-feira, entre 10h30min e 11h30min, motoristas e cobradores pararam as atividades para pressionar o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros de Florianópolis (Setuf). Na plataforma A do Terminal Integrado do Centro (Ticen) houve um princípio de tumulto.
A última novidade nas negociações foi uma solicitação dos empresários ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O Setuf pediu um mandado de segurança preventivo para impedir novas paralisações do sistema sem aviso prévio à população. Até ontem, não houve nenhuma decisão.
Com informações do Diário Catarinense
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