quarta-feira, 23 de março de 2011

São Paulo ganha ônibus bicombustíveis

O número de carros flex já predomina no mercado nacional de automóveis. Vantagem para economia, para o cliente e para o meio ambiente. O motorista e nem a economia brasileira precisam ficar reféns de entressafras de cana ou de crises internacionais de petróleo. Dependendo do preço e da conjuntura, é possível optar pelo  combustível derivado de cana ou à base de petróleo.




Mas os ônibus Flex ainda não são tão comuns. Por enquanto.
Nesta sexta-feira, dia 18 de março, a Sambaíba, empresa de ônibus que opera na Zona Norte de São Paulo, recebeu um lote de veículos zero km que operam com diesel ou etanol (álcool).
São 71 ônibus de carroceria Caio Millennium II, Mercedes Benz O 500 M / 1726 Flex.
Os ônibus podem reduzir a emissão de poluentes, quando utilizam etanol, e mesmo movidos a diesel, já que a motorização é eletrônica, permitindo um melhor rendimento e também regulando o material particulado.
O lote de 71 ônibus deve substituir veículos antigos e micro-ônibus, o que vai dar mais conforto aos passageiros.
O aumento deste tipo de ônibus em São Paulo pode ser considerado um avanço para a cidade. É uma tecnologia totalmente nova, os veículos são totalmente adaptados parra o transporte de pessoas com necessidades especiais, cadeira de rodas, cão guia para acompanhar quem possui limitação visual e seguem as normas NBR 15570 do Inmetro e Resolução 316 do Contran – Conselho Nacional de Trânsito, que dispoôe sobre saídas de emergência, largura de corredor, distância entre os bancos, além de equipamentos de segurança, acessibilidade e conforto.
Os ônibus são do tipo Padron e vão reduzir também a idade média da frota da Sambaíba, do grupo de Belarmino de Ascenção Marta, empresário que atua desde os anos de 1960 nos transportes da Capital Paulista.
A tecnologia flex para ônibus pode ser uma tendência interessante em busca de ganhos econômicos e ambientais.
Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes.
Colaboraram: Marcos Galesi / Marcelo Cazzamatta.

Um comentário:

  1. O custo para se converter um único motor eletrônico de 6 cilindros para flex diesel/etanol chega a $20.000,00. A meu ver, o biodiesel acaba sendo uma opção mais racional por não demandar alterações tão avançadas na parte eletrônica, que encarecem essa conversão para poder usar o etanol. Ainda por cima, o consumo do etanol em volume chega a ser 70% maior que o de diesel.

    http://dzulnutz.blogspot.com/2011/09/consideracoes-sobre-o-etanol-em-motores.html

    Kamikaze - equipe DieselNutz

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